Sunday, April 29, 2012

Entrevista: TV Guide 2001


SOBRE PRINCE E PARIS:
(TV Guide - Novembro de 2001)

TV Guide:
Você deixa seus filhos assistirem MTV?

Michael:
A uma certa idade eu vou, não agora. Eles terão que ter 15 ou 16 anos.

TV Guide:
Qual dos seus filhos se parece mais com você?

Michael:
Os dois, mas de maneiras diferentes. Prince gosta de provocar, a ponto de
você querer puxar o cabelo dele. Eu sempre ficava implicando com minhas irmãs.

(...)

Michael:
Prince, psiu! Você me prometeu ficar quieto, lembra?

TV Guide:
E Paris?

Michael:
Ela é a mais durona.

TV Guide:
Como está a mãe deles, Debbie Rowe?

Michael:
Tenho ouvido que ela está bem. Paris é forte como a Debbie.

(...)

Michael falando gentilmente com Paris:
Paris, você não pode fazer barulho. Você não pode. Não, não bata na mesa, os repórteres estão gravando.

(Enquanto isso, Prince anda pela sala e senta aos pés de seu
pai. Paris engatinha para o colo de Michael e senta lá, enquanto ele acaricia
o cabelo dela)

TV Guide:
Michael Jackson como um pai. É uma imagem que nunca vimos.
Você é um bom pai?

Michael:
Me esforço ao máximo. Tento diverti-los. Uma vez por ano eu me visto como palhaço, com todo o equipamento - o nariz, a maquiagem, e eu dou doces e biscoitos pra eles.

Prince para Michael:
E sorvete.

Michael:
E sorvete!


SOBRE SUA VINDA AO BRASIL:
Making HIStory
(extraído do livro de Adrian Grant)

Adrian:
Você viajou para vários países em todo o mundo. Você pode me falar sobre a sua admiração pelo Brasil, e sua experiência que você teve ao filmar o vídeo "They Don't Care About Us" lá?

Michael:
Eu amo o povo brasileiro, eu sinto por eles do mesmo jeito que eu sinto por indianos e africanos. Há muita pobreza no Brasil, e eu lembro da primeira vez que eu fui lá, eu senti como se meu coração partisse. Aliás tem um pedaço do meu coração emdiferentes países pelo mundo pelos quais eu passo...e eu tenho muito amor por aquele povo. Você já esteve no Brasil?

Adrian:
Não, nunca, mas espero ir um dia, especialmente para o carnaval!

Michael:
É maravilhoso, as pessoas são tão doces, e eles ficaram tão felizes em me ver. Sabe, eles estavam tomados por uma euforia, e eu estava feliz por estar lá por eles. Eu queria poder fazer mais - me sinto mal por não fazer o suficiente, realmente me sinto.


SOBRE SER ELE MESMO E SENTIR A DOR DOS OUTROS:

Adrian:
Você não acha difícil se relacionar com com as "necessidades", com a dor, o
sofrimento, quando você aparentemente tem tudo o que você deseja?

Michael:
Não, de jeito nenhum. Viajando pelo mundo, eu me sinto tocado e comovido por tudo o que acontece, especialmente com as crianças. Me deixa emocionalmente doente, e eu sinto muita dor quando vejo esse tipo de coisa. Não posso fingir como se não visse. Me afeta muito. Por alguma razão há uma certa parte em todo show que eu faço em que eu me sinto muito mal e nesse momento eu tenho um pensamento - acho que do sofrimento das crianças e ele me pega toda hora. Não sei porque naquele lugar, é durante "I'll Be There"...os pensamentos vêm e eu tenho que me esforçar para me conter.

Adrian:
Como você gostaria que a História portasse Michael Jackson?

Michael:
Acho que como uma pessoa a quem foi dado a habilidade e talento para fazer o que eu faço, levar a consciência da paz e do amor e o sofrimento das crianças para um nível universal. Tenho criado por música, dança e filme - acho que é essa minha missão, e sou feliz por ter sido escolhido.

SOBRE SUAS MÚSICAS AUTOBIOGRÁFICAS:
(Entrevista da VH-1
10 de Novembro de 1996)

Pergunta:
Que músicas suas são autobiográficas?

Michael:
Stranger in Moscow, Heal The World, We Are The World, I'll Be There. Esse
tipo de música.

Pergunta:
O que te inspirou para a música "Stranger In Moscow" ?

Michael:
Eu a escrevi em Moscou. A letra é totalmente autobiográfica. Quando você ouve frases como "Aqui abandonado na minha fama....Apocalipse do cérebro"- naquele momento, na última turnê enquanto eu estava em Moscou- era como eu estava me sentindo. Foi meio como se tivesse criado sozinho, apareceu para mim, porque era como eu me sentia naquele momento. Totalmente sozinho, no meu hotel, estava chovendo e eu simplemente comecei e escrever...

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