Regresso à realidade

O Sporting fez 106 anos no passado domingo.  Uma idade bonita e, mais importante, uma idade real. 

Porque parece que existem outros clubes que, ao contrário dos que costumam falsificar as idades de alguns jogadores para ficarem mais novos de modo a obter vantagem contra os rivais, estes gostam de aldrabar a data de nascimento para parecerem mais velhos.

A fórmula mágica é – e eu que não percebo nada de matemática, percebi logo à primeira – o clube A e o clube B juntam-se e formam o clube C  e depois  o clube C fica com a data de nascimento do clube A. Brilhante.

Labyad, jogador marroquino mas formado no futebol holandês foi apresentado hoje e no domingo passado foi apresentada a nova camisola secundária de cor laranja…

 Ainda bem que a direcção do Sporting não é supersticiosa porque se fossem e tivessem visto como correu o Europeu à Holanda e à Espanha, acho que teriam escolhido uma cor ainda mais "avermelhada" para a camisola secundária.

"Sou mais rápido que o Capel"

Para demonstrar que não há superstições em Alvalade, só falta colocarem o número 7 nas costas da camisola do Labyad.

De qualquer forma, temos a certeza de que no final desta pré-época, não corremos o risco de ter de ouvir o Godinho Lopes numa conferencia de imprensa qualquer a chamar “maçã podre” ao Adrien. No máximo, o que poderemos ouvir, é o Godinho chamá-lo de “laranja azeda”.

Parece que vem ai o primo do Manuel Fernandes, o Gelson. Tal como o Benfica faz colecção de guarda-redes e defesas esquerdos (ou fazia), o Porto de árbitros e fiscais de linha, o Sporting parece que uma tara por médios centros. E centrais, pah??

Os médicos do Sporting descobriram aquilo que os médicos do Barcelona não descobriram durante anos,  ou seja, que a causa para as sucessivas lesões do Jéffren teriam origem em problemas relacionados com os dentes.

Se tal tivesse ocorrido para os lados da Luz, a esta hora, já as mentes brilhantes benfiquistas teriam aberto uma clinica dentária no Seixal,a juntar aos funerais e aos casamentos.

Vem aí a pré-época, a minha época favorita. Época de esperança e de ilusões, onde os resultados dos jogos de preparação não importam e o que importa realmente é preparar a a equipa para o primeiro jogo oficial da nossa Liga.

O problema é quando o início da Liga se aproxima e começamos a aperceber-nos que nada mudou e que continuamos a ter como árbitros figuras lendárias como Bruno Paixão, Olegário Benquerença, João Ferreira e o melhor árbitro-do-mundo-excepto-em-Portugal, o infame Pedro Proença…

SL