E que adapto aqui para artigo:
Por estes dias opina-se por aí (em blogues e na comunicação social) que o esforço dos jogadores do Guimarães não foi o mesmo nos jogos contra o Sporting e contra o Benfica, e tanto assim foi que o Sporting deu 5-0 a essa equipa a quem o Benfica não conseguiu ganhar.
Não me surpreende.
O Manchester City também era uma mega-equipa financiada pelos milhões de um poderosíssimo sheik Árabe, que tinham dado 6-1 ao United, e 6-1 ao Porto no conjunto das duas mãos da eliminatória, uma equipa capaz de ombrear com o Madrid e o Barcelona, e que mais que certamente iria trucidar o Sporting Clube de Portugal no caminho tranquilo até à final,
numa semana passaram a ser apenas razoáveis, bons jogadores pagos a peso de ouro, mas não uma equipa,
e que se agora ficarem de fora da competição, vão passar a ser pouco mais que uns rapazes simpáticos patrocinados por um excêntrico que vive no meio do deserto...
Mérito leonino? Jamais se admite. (saúda-se que o jogo do Guimarães tenha decorrido sem casos. A prova que o Sporting dispensa favores arbitrais. Isenção, basta...)
Não quer isto dizer que o Sporting já passou a eliminatória, que tenha ridicularizado o Manchester City ou sequer o Guimarães.
Nada disso.
Ambos resultados foram apenas uma consequência directa de colocar em campo o esforço e a dedicação, em conjunto com a qualidade que sempre esteve presente nos jogadores leoninos, receita infalível à qual o treinador injectou doses de confiança, graças ao discurso e opções lógicas para o onze inicial e substituições no decorrer do jogo.
Jeffren, por exemplo, não passou subitamente a ser o Messi que alguns jornais agora parecem que querem fazer crer, graças aos dois golos, talvez apenas para posteriormente denunciarem como fraude medíocre. A exemplo do Sporting, clube e restantes colegas de equipa, não há ali foras de série, melhores da Europa e quiçá do Mundo. Eles simplesmente estão uns furos bem acima do que alguns quiseram fazer crer.
No comments:
Post a Comment