No verão de 2003, Michael Jackson e sua equipe começavam a trabalhar no RETORNO. Com reuniões em Neverland, iniciava-se o planejamento de tudo o que conteria nesse retorno, que levaria Michael à novas áreas, e serviria para limpar a imagem, especialmente “danificada” depois do documentário de Bashir. Seus problemas com a Sony tampouco ajudavam. Logo depois dos documentários, um que serviria para desmentir o de Bashir e outro que incluia gravações caseiras, ele conduziu uma apresentação nos prêmios BET em junho de 2003, para entregar um prêmio ao seu ídolo JAMES BROWN. Isto parecia estar funcionando bem. No momento era melhor ver Michael dar um prêmio a recebe-lo.
O plano de retorno, conhecido como “MJ UNIVERSE PROJECT”, tinha como intenção mostrar Michael como alguém próximo, alguém acessível, após ter passado tantos anos levando um estilo de vida reclusivo.
O primeiro dos passos, seria levar Michael para perto de seus fãs, através de um website. Uma empresa de Vancouver chamada BLAST RADIUS, que cuidava do Layout das páginas, estaria responsável por sua nova página (a que tinha nesse momento, estava aos cuidados da SONY). A nova conteria vídeos interativos e demais coisas, que permitiriam a Michael estar em permanente contato com seus fãs.
O próximo passo, seria abrir o Rancho Neverland, para que todos pudessem experimentar seu mundo e deixar pra trás essa imagem de lugar sinistro, que retratou o documentário de Bashir, e serviria também para gerar ingressos. Também pensava em lançar uma linha de roupa e um parque temático no Japão.
Mas a cereja do bolo, seria o contrato que teriam com uma empresa cinematográfica em Montreal. Para Michael, o cinema sempre foi seu sonho. Em 1993, ia começar a andar por esse caminho e descer das mãos da Sony, mas as primeiras acusações de abuso de menores, o fizeram recuar e voltar à música.
Nos últimos anos, Michael havia participado de pequenos papéis em HOMENS DE PRETO 2 e na comédia de baixo orçamento MISS CASTAWAY. Seu empresário de então, Diete Wiesner, disse que ele não queria voltar a fazer música, ele sentia que já havia feito o melhor que podia, e que estava com dificuldades de superar seu próprio trabalho. Queria atuar, queria dirigir. Queria ser exitoso nesse âmbito também. Mas sabia que seus fãs queriam vê-lo dançar e cantar, e sentia que lhes devia isso. Não queria sair de cena sem fazer grandes shows num só lugar.
Depois de vários meses de negociações, conseguiram comprar uma empresa de animação chamada CINEGROUPE, que Michael planejava transformar numa espécie de “Pixar”. Como boas-vindas, a empresa convidou Michael a ir participando com idéias para um novo projeto chamado Pinóquio 3000. Finalmente aconteceu, mas para isso necessitava se livrar do contrato com a Sony.
O SONHO GANHA FORMA
Em outubro de 2003, Michael Jackson viajou a Las Vegas para iniciar uma série de aparições que faziam parte do plano de retorno. Para fazer sua imagem mais acessível, primeiro assinou alguns autógrafos que foram para a caridade. No sábado 25 de outubro lhe deram a chave da cidade de Las Vegas no Desert Passage Mall e três dias depois, apareceu no RADIO MUSIC AWARDS para o lançamento do single de caridade What More Can i Give.
O VÍDEO DE ONE MORE CHANCE
O mais animador para os fãs de Michael, era que além disso, ele estava em Las Vegas para filmar um vídeo novo, que pertencia a um tema inédito a ser incluido numa coletânea de êxitos que seria lançada no dia 18 de novembro, O vídeo estreiaria dia 26 de novembro, ao final de um especial da CBS. Logo Michael embarcaria numa turnê promocional pela Europa, Àfrica e América do Sul.
Nick Brandt, seria o diretor do vídeo (ele já trabalhou com Michael em Earth Song e Cry).
A gravação seria nos estúdios CMX. O conceito do vídeo seria simples. No vídeo Michael atuaria debaixo do palco, e o público seria quem ocuparia esse lugar, se bem que não tem correlação com o tema da canção, tem haver com a vida de Michael, que sempre foi invadida pela imprensa.
Na realidade, Michael tinha que fazer uma apresentação por contrato, para a CBS, então, buscou a maneira mais fácil de fazer uma atuação e algo que funcionaria também, como um vídeo. Então a câmera seguiria Michael em todo o momento, para dar a sensação de ser AO VIVO, ao invés de fazer cortes e mostrar cenas diferentes.
Cinco câmeras o seguiam todo o tempo. A produção contava com pouco tempo, e além disso, orçamento apertado. De fato, a equipe só teve um dia se ensaio com Michael. Michael se apresentou nos estúdios, mostrou a Nick como seria a coreografia, e por onde se movimentaria, nas mesas que subiria, para que estivessem bem iluminadas, e isso foi tudo. Foi uma questão de três ou quatro horas. Ainda sim, Michael sabia o que faria, e não era um novato nessa área.
No entanto, seu empresário nesse momento Dieter Wiesner, conta outra história. Diz que Michael não estava satisfeito com o projeto, principalmente por causa do baixo orçamento.
Conta que na verdade, a idéia de Michael não estava completamente “concluída”, já que ele queria algo maior. Também relata que quando Michael viu o estúdio, disse que parecia o estúdio de Smooth Criminal. Mas ainda sim, fez o que tinha que fazer.
O sonho de voltar triunfante, logo se tranformou num pesadelo.
Na segunda-feira 17 de novembro, um grupo de figurantes esperavam na sala de espera dos estúdios CMX. Sabiam que estavam ali para gravar um vídeo e nada mais. Somente quando assinaram os papéis contratuais viram que dizia MICHAEL JACKSON – ONE MORE CHANCE – SONY PRODUÇÕES. No entanto, lhe disseram que ele não ia participar. Primeiramente, se usou um dublê de corpo, que ajudou a preparar as câmeras, luzes e posições.
Os figurantes se localizavam no cenário, em filas. A alguns indicaram que ficariam em primeiro plano, olhando supresos e sorrindo. Não foi um trabalho difícil.
A VISITA SURPRESA DE MICHAEL
Horas depois de iniciada a filmagem, Michael aparece pela porta dos fundos. Os figurantes recordam que ele apareceu normalmente, assim de repente, quase despercebido. Logo entre os figurantes começaram os comentários ó Deus, é ele, está aqui, ainda que fosse complicado de ver por causa do ambiente escuro do estúdio, estava óbvio, Michael chegou. Os figurantes contam que sentiram uma vibração especial ao vê-lo, que era impossível não se entusiasmar a isso, sem gritar, sem se emocionar. Os figurantes contam que Michael os deixou expressar tudo o que sentiam, para poder fazer as gravações do vídeo, de forma mais profissional possível.
SUA MANEIRA INIMITÁVEL DE DANÇAR
Michael disparou sua atuação imediatamente, começou a movimentar-se por todo o estúdio, com seus movimentos característicos.
Ninguém estava acreditando no que via. Ainda que foi informado que atuariam agindo surpresos e emocionados, os figurantes contam que de verdade estavam. Todos estavam conscientes de estar diante da presença da estrela mais espetacular de todos os tempos, e ele estava dançando somente a eles, em perfeito estado. Entre cenas, Michael se colocava a conversar com os figurantes.
O sonho de voltar triunfante, logo se tranformou num pesadelo.
Na segunda-feira 17 de novembro, um grupo de figurantes esperavam na sala de espera dos estúdios CMX. Sabiam que estavam ali para gravar um vídeo e nada mais. Somente quando assinaram os papéis contratuais viram que dizia MICHAEL JACKSON – ONE MORE CHANCE – SONY PRODUÇÕES. No entanto, lhe disseram que ele não ia participar. Primeiramente, se usou um dublê de corpo, que ajudou a preparar as câmeras, luzes e posições.
Os figurantes se localizavam no cenário, em filas. A alguns indicaram que ficariam em primeiro plano, olhando supresos e sorrindo. Não foi um trabalho difícil.
A VISITA SURPRESA DE MICHAEL
Horas depois de iniciada a filmagem, Michael aparece pela porta dos fundos. Os figurantes recordam que ele apareceu normalmente, assim de repente, quase despercebido. Logo entre os figurantes começaram os comentários ó Deus, é ele, está aqui, ainda que fosse complicado de ver por causa do ambiente escuro do estúdio, estava óbvio, Michael chegou. Os figurantes contam que sentiram uma vibração especial ao vê-lo, que era impossível não se entusiasmar a isso, sem gritar, sem se emocionar. Os figurantes contam que Michael os deixou expressar tudo o que sentiam, para poder fazer as gravações do vídeo, de forma mais profissional possível.
SUA MANEIRA INIMITÁVEL DE DANÇAR
Michael disparou sua atuação imediatamente, começou a movimentar-se por todo o estúdio, com seus movimentos característicos.
Ninguém estava acreditando no que via. Ainda que foi informado que atuariam agindo surpresos e emocionados, os figurantes contam que de verdade estavam. Todos estavam conscientes de estar diante da presença da estrela mais espetacular de todos os tempos, e ele estava dançando somente a eles, em perfeito estado. Entre cenas, Michael se colocava a conversar com os figurantes.
Ele lhes perguntava se estavam à vontade, se tinham calor. Enquanto dançava, envolvia-se em si mesmo, mas logo, ao terminar, voltava ser um homem comum. Costumava perguntar aos figurantes se eles gostavam das coreografias, e até fazia piadinhas.
Ainda que, sua natureza tímida, o impedisse de se aproximar completamente. Os figurantes contam que “tinham a ordem” de não olha-lo diretamente nos olhos, por sua timidez.
Logo após fazer 5 ou 6 cenas, Michael foi embora do estúdio. Cumprimentou os figurantes e a toda equipe, e partiu. Michael deveria voltar outro dia para filmar as cenas frontais e os primeiros planos. A intenção era primeiro filmar as cenas com o público, para economizar gastos, e outro dia, trabalhar somente com Michael.
No final do vídeo tinha um simbolismo muito particular: Ele dando as costas para seu público e para o cenário, seria uma forma de mostrar suas intenções de abandonar o mercado da música e ir em busca de uma nova carreira. Além disso, este seria seu último vídeo para SONY MUSIC. Em suma, ele estava querendo dar as costas para sua antiga carreira, para embarcar no que seria sua nova carreira: O CINEMA.
Às 8:30 da manhã do dia seguinte Stuart Backerman e Marc Schaffel discutian sobre a viagem de Michael a Europa, mas foram interrompidos por um telefonema de Joe Marcus, um dos chefes de segurança de Neverland. A principio o ignoraram, mas depois o telefone de Backerman tocou e lhes disseram que prestassem atenção na televisão. E lá estavam, 70 policiais invadindo o rancho. Nesse momento, sabiam que o sonho se acabava, ao ouvirem Diane Dimond dizer que novas denuncias de abusos se levantavam contra Michael. Michael estava deixando para trás o escânbdalo de Bashir e tudo se desmoronava de volta.
Em Las Vegas, Dieter Wiesner foi quem deu as notícias a Michael. Ele estava tranquilo, de muito bom humor, pensando no futuro, superando a depressão que teve por causa de Bashir, Michael estava pronto pra novas coisas. Weisner lhe disse: – Michael, há más notícias, mas pode olhar pelo lado positivo: tem policiais invadindo sua casa.
Ele me olhou perplexo, se podia ver o sangue correndo por sua face. Mas Michael, agora é tua oportunidade de finalmente, lutar por limpar teu nome.
Os membros da equipe de filmagem, esperaram pacientes para ver o que iria acontecer. Os dados de onde estavam filmando havia vazado para a imprensa e estavam rodeados pela imprensa e fãs. Esperaram o dia todo para ver se Michael voltaria, e finalmente Michael avisou que o projeto não iria continuar.
Ele me olhou perplexo, se podia ver o sangue correndo por sua face. Mas Michael, agora é tua oportunidade de finalmente, lutar por limpar teu nome.
Os membros da equipe de filmagem, esperaram pacientes para ver o que iria acontecer. Os dados de onde estavam filmando havia vazado para a imprensa e estavam rodeados pela imprensa e fãs. Esperaram o dia todo para ver se Michael voltaria, e finalmente Michael avisou que o projeto não iria continuar.
Quando Michael soube quem era o menino que o acusava, envolveu-se em tristeza e nojo e foi quando decidiu lutar na justiça.
Era incrível, que novamente Sneedon voltava a impedir Michael de cumprir seus sonhos cinematográficos, o fez em 1993 e o repetia 10 anos depois.
O ramo do cinema, era o único que escapou de Michael, e era o que ele mais desejava. Sendo One More Chance seu último trabalho com a Sony, Michael sentia que finalmente estava livre para lutar por esse sonho.
Jackson passou a maior parte dos dias subsequentes chorando, conta Dieter Wiesner.
"Eu estava com ele dia e noite, ele estava abatido, chorando. Não sabia o que fazer. Era uma situação horrível. Já sabia que nós íamos à Europa. Ele estava preparado para conduzir sua vida adiante e tudo estava planejado. Era um bom momento e as notícias o abalaram profundamente, aquilo o destruiu.
Era incrível, que novamente Sneedon voltava a impedir Michael de cumprir seus sonhos cinematográficos, o fez em 1993 e o repetia 10 anos depois.
O ramo do cinema, era o único que escapou de Michael, e era o que ele mais desejava. Sendo One More Chance seu último trabalho com a Sony, Michael sentia que finalmente estava livre para lutar por esse sonho.
Jackson passou a maior parte dos dias subsequentes chorando, conta Dieter Wiesner.
"Eu estava com ele dia e noite, ele estava abatido, chorando. Não sabia o que fazer. Era uma situação horrível. Já sabia que nós íamos à Europa. Ele estava preparado para conduzir sua vida adiante e tudo estava planejado. Era um bom momento e as notícias o abalaram profundamente, aquilo o destruiu.
Sabem, quando ficou óbvio que a acusação partiu dos Arvizo, começou verdadeiramente a lutar, disse Wiesner. Michael me disse: "Dieter, sabe de uma coisa, deveriam trazer este menino num grande local público, convidar toda a imprensa e ele deveria olhar nos meus olhos e me explicar porque porque fez isso”
Fonte: MJ Planet 100 Histórias
Informações Wikipédia:
"One More Chance" é a última canção do cantor americano Michael Jackson a ser lançada oficialmente, como um single da coletânea Number Ones, em 2003. A canção foi o último trabalho com o compositor R. Kelly, que já tinha escrito outros sucessos para o cantor como "Cry" e "You Are Not Alone".
Um videoclipe para a promoção desse single chegou a ser gravado, mas não foi lançado visto que três dias após a gravação, Michael Jackson fora acusado de abuso sexual contra menores de idade, fazendo com que seu lançamento fosse cancelado. Existe uma montagem realizada pela MTV que mostra os melhores momentos da carreira de Michael Jackson.
No entanto, em 2010, um ano após a morte do cantor, a Sony Music anuncia o lançamento do videoclipe Inédito, na coletânea Michael Jackson's Vision, que contém toda a videografia oficial do cantor.
Single por Michael Jackson do álbum Number Ones | |
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Lançamento | 20 de novembro de 2003 |
Formato | CD Single |
Gênero | R&B, Soul |
Duração | 3:49 |
Gravadora(s) | Epic |
Composição | R. Kelly |
Produção | Michael Jackson R. Kelly |
Cronologia de singles por Michael Jackson |
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