Vírus que mata milhares de pessoas em todo o mundo pode estar condenado
Desculpe-me se lhe instiguei com o título, mas foi essa minha intenção... Há muito tempo não se ouvia falar em estudos ou testes que beneficiariam não só países de primeiro mundo! Não quero parecer inconveniente, muito menos disseminador de assuntos que ninguém aguenta mais ouvir; trago boas novas... Sabemos que existem especialistas que trabalham em busca da cura de várias doenças, mas a verdade é que nem sempre a solução implica a todos. Parece que um dos principais problemas de saúde mundial está chegando ao fim...
Foi publicado em 2010, um estudo revolucionário e um pouco curioso na Proceedings of the National Academy of Sciences, publicação americana muito conhecida nas áreas das ciências biológicas. O artigo relata que uma mutação do inseto Aedes Aegypti poderá impedir a disseminação da doença e suprimir a população original de transmissores em um período de seis a nove meses. O novo método, de acordo com os cientistas britânicos e americanos, é muito eficiente, uma vez que a modificação genética afeta apenas o vôo das fêmeas, responsáveis pela transmissão do vírus, sem prejudicar os machos. A idéia da equipe é que os machos com o DNA alterado cruzem com fêmeas selvagens e repassem seus genes. Há também uma pretensão de distribuir milhares de ovos de mosquitos geneticamente modificados para que as fêmeas de sua prole tenham um crescimento limitado das asas e, dessa forma, não consigam voar.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que ocorra cerca de 50 milhões de casos de dengue por ano em todo o mundo, sendo que 2,5 bilhões de pessoas (dois quintos da população mundial) estejam sob risco, principalmente, na África e no Sudeste Asiático. O vírus é transmitido através de picadas e nenhuma vacina ou tratamento foi desenvolvido até então.
Segundo os cientistas, esse novo método oferece uma segura e eficiente alternativa aos pesticidas e pode ser usado para prevenir outras doenças transmitidas por mosquitos, como a malária.
Eis que surge uma ”luz no fim do túnel”. Até agora, os estudos e ideias são otimistas. O líder do estudo, Luke Alphey, da Universidade de Oxford diz que "todas as pessoas nas áreas tratadas são igualmente protegidas, independentemente de sua riqueza, poder ou educação". Agora é esperar e ver para crer...
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